Sou aquele que decifra teu sorriso. Aquele que quase te ama. Que quase te cura. Quase te abraça. E os sons do teu ser me atravessam como ondas. E continuo sendo. Ciumento. Exilado. De cimento. Atrás do que eu poderia ser se. Ou festejando, me despedindo com festa. Enquanto o lado direito do meu cérebro cria e se importa, do lado esquerdo do meu peito bate um coração intimidado, orgulhoso, cheio de tudo, até de amor. Cheio de uma certeza apontada para o lado de lá.
Ariel Pádua
Ariel Pádua
2 comentários:
haha. mesmo que seja virar na contramão também tomarei a esquerda.
Sim, eu acho que ficar “neutro” num caso desses é falta de responsabilidade. Não quero viver num país subordinado às religiões e nem a grupos internacionais, pelo menos não com a intensidade proposta pelo PSDB. É muito fácil ficar neutro e cético. Essa apatia dos eleitores, somada ao fundamentalismo protestante elegeu Bush e deu no que deu!
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