segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CORAÇÃO

Embriagado de amor, saio da escuridão para a luz.

Como o brilho cego e surdo nos dentes do garoto perfeito no comercial.

E a vida vem à tona, em todos os tons.

Vivo nas nuvens. Mas meu chão é feito de sonhos.

Porque a embriagues do amor tem gosto de vinho tinto, tem vida, tem sangue nas veias, nos olhos e no coração.

E, assim, expulso meus demônios: acreditando no sol, no céu e no som.
No mar, no sal, e no açúcar das melancias.


ARIEL PÁDUA