domingo, 24 de janeiro de 2010

Do Orgulho ao Amor ou da Razão à Fé

Daniel Araújo


O ser humano viciou-se no verbo alterar. O ser humano viciou-se em alterar suas percepções do mundo. É por isso que metade do mundo é viciada em drogas e a outra metade é viciada na religião. É por isso que todos, sem exceção, são viciados em jogar. Jogar é seduzir. Jogar é trapacear. Sorte no jogo, sorte no amor. A realidade, vírgula, parece ao homem (ou a mulher!), real demais pra ser verdade, ou, verdadeira demais pra ser real. Falar é emitir sons com (ou sem) sentido que são imediatamente decodificados por outra pessoa. Pessoa apenas no sentido literal. Que fique claro! Como se pessoas pudessem caber em meia dúzia de frases viciosas, viciantes como no jogo, ou seja, o vício no perde e ganha que traz o caos para o homem (ou a mulher!). Há leis no mundo que não podem ser alteradas. Há regras universais. É por isso que nascemos e, é por isso que morremos. Como pássaros presos em uma gaiola, podemos escolher: receber a luz ou ficar no cantinho, nas sombras. A luz é o livre arbítrio. A única solução para o vazio da razão no sentido de fé no nada. O livre arbítrio é sinônimo de liberdade de pensar. Liberdade de se deixar ser julgado, sempre, é claro, com um sorriso no rosto daqueles quem vem do coração.

Ariel Pádua

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