Cada dia que passa, sei menos do mundo e mais de mim. Gafanhotos no jardim, evasivos e frenéticos, como os chineses.
Só posso falar de mim
Nesse pedacinho de mundo.
Então, falo o que quiser.
Se doar sem doer.
Se amar sem querer querendo
Como um romântico de bigode e nome composto,
Refaço-me-acompanho-me-recomponho.
A cada palavra,
A cada gesto,
A cada mordida
Na maçãzinha, ainda verde,
Chamada de amor.
Ariel
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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