sábado, 14 de março de 2009

dez pras seis

mesmo que o sol nasça quadrado através das janelas com grades do meu quarto ainda respiro a liberdade conquistada pelas gerações anteriores mesmo não tendo conquistado nada herdei e desfrutei o prazer e o vazio sem perder o que sou de vista acredito em amor a primeira pista leva direto ao assassino que matou o sonho me deixando assim com sono da vida e um leve mal estar de estar vivo como se fosse viver para sempre ou morrer em dois minutos carrego um certo orgulho de quem finge que o grande dia está bem longe e a sorte está comigo porque eu tenho fé afinal de contas e mais contas o salário nunca dá até o fim do mês são dez pras seis são todos loucos parece que o tempo parou

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