Em menos de três meses, Caio mudou de casa, cachorro, crenças, estratégias, no entanto tudo continuava aparentemente igual, externamente, enquanto sua mente rodopiava num mar de ilusões.
“Não há como fugir das possibilidades. Que venham as possibilidades”. O possível é a representação do real. Então, tentou ser possível, viável, passível de erros, porém perfeito em sua busca não linear.
Assim era mais um homem jogado na rua, mais um prato de sopa, enquanto algumas omeletes batiam sem sentido nos apartamentos ao som de uma “nova Madonna”.
E aí, só ouviu os gritos dentro de si, fracos gritos. E sonhou que existia.
Lady Star tocava pra sempre em seus ouvidos radiofônicos, televisivos, disléxicos – e invadia sua cabeça de rádio de trinta anos e pais separados. E sua FM particular se fazia entender a todos os ouvidos que queriam ouvir: golfinhos, carinhos, morcegos, bandidos, macacos e telefonemas.
Voltou pra sua história recortada como contos de Caio. É que no fundo, nenhuma história acaba. Só começa outra etapa. Outro degrau, outra escada. Então, Caio escolheu o caminho alegre. “O caminho alegre, sereno, o caminho do amor, é obviamente, a direção certa.” – pensou.
E lá foi Caio, caindo, voando, atravessando portais para o Nada.
De quando em quando, entredevorava-se em suas contas e conotações sobre o futuro. Depois acordava do simulado sonho. Sabia que, na verdade, só buscava a Paz.
Ariel Pádua
“Não há como fugir das possibilidades. Que venham as possibilidades”. O possível é a representação do real. Então, tentou ser possível, viável, passível de erros, porém perfeito em sua busca não linear.
Assim era mais um homem jogado na rua, mais um prato de sopa, enquanto algumas omeletes batiam sem sentido nos apartamentos ao som de uma “nova Madonna”.
E aí, só ouviu os gritos dentro de si, fracos gritos. E sonhou que existia.
Lady Star tocava pra sempre em seus ouvidos radiofônicos, televisivos, disléxicos – e invadia sua cabeça de rádio de trinta anos e pais separados. E sua FM particular se fazia entender a todos os ouvidos que queriam ouvir: golfinhos, carinhos, morcegos, bandidos, macacos e telefonemas.
Voltou pra sua história recortada como contos de Caio. É que no fundo, nenhuma história acaba. Só começa outra etapa. Outro degrau, outra escada. Então, Caio escolheu o caminho alegre. “O caminho alegre, sereno, o caminho do amor, é obviamente, a direção certa.” – pensou.
E lá foi Caio, caindo, voando, atravessando portais para o Nada.
De quando em quando, entredevorava-se em suas contas e conotações sobre o futuro. Depois acordava do simulado sonho. Sabia que, na verdade, só buscava a Paz.
Ariel Pádua
2 comentários:
Adorei a parte do omelete no apartamento.
baseado em fatos reais.
hahahahha
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