quarta-feira, 26 de maio de 2010

corriqueiro



papoproar condicionado a engolir sapos e mentiras sempre evito sem sucesso a primeira pessoa do singular calçado como com os olhos como aquela noite os cadarços coloridos no plural afinal circular preciso de rimas mais finas metáforas mais desaforadas menos óbvias no próximo possível poema se não vão saber que eu não tenho mesmo nada a dizer assim divertido talvez eu faça sentido fragmentado desviando de formigueiros civilizados roubando livros de autoajuda


ariel

3 comentários:

Clara Tadayozzi disse...

Fiquei até ofegante.
Adorei a parte dos livros de auto-ajuda. Mais uma vez, excepcional.

Ariel Pádua disse...

hahah
eu tenho licença poética pra roubar.

Clara Tadayozzi disse...

Mas é claro, só para os cults, rs.