domingo, 26 de abril de 2009

soneto sem sombra (de dúvida)

pendurado em minha pessoa
crucificada nas minhas próprias
dívidas e dúvidas traidoras
que nunca me deixam acordar

saio pela noite agridoce
ruas sem saída bem iluminadas
artificialmente a madrugada
promete um dia de sol e liberdade

papa não faça sermão!
mamãe mamãe não chore
a vida é assim mesmo

pés na estrada e navalha na mão
jogos de moralidade?
finjo alegria na carne

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