Maria não tem ressaca moral. Gozosa de si, fez, na Lição do Sapo, um acordo suave nos Jardins da Quarta Dimensão. O estojo de metal reluzente escorrega da sua carteira, e, o barulho desencadeia o caos na classe. As penas voam e as gírias viram jargões, os jargões viram termos, os termos viram palavras e as palavras vão parar no Dicionário. Maria adora, Maria brilha. Maria prefere o lado de cá que ri e que chora e que dá bola fora. Maria (que belo nome), cheia de graça, recolhe a marmita cintilante, a grossa caneta de dez cores, e realiza, erótica, o sinal da cruz.
Ariel Pádua
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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