Se tudo é um gigantesco espetáculo e o homem nunca pisou na lua, à deriva, vou sendo o que sou. Amante da vida, falso modesto, humano. Hermetismos: só os pascoais e os natalinos. O infame e distante mistério familiar. Aconchegante e arriscado. De repente, tudo vira, num instante, de pernas, para o ar. Não necessariamente nesta ordem. É preciso esperar tudo se assentar. A bagunça se organizar dentro e fora da gente. A vida não tem coerência, nem coesão textual. Não é econômica como um filme americano. A vida é um exagero de sonhos, de sentimentos, de medos. Na ‘vida real’ as pessoas dão duas voltas na chave para protegerem-se de si mesmas. Portas, chaves, cadeados. Não se preocupe: “o que é seu está guardado”. É cada um no seu quadrado, cuidando do seu redondo. É um absurdo.
Ariel
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3 comentários:
palavras sábias e raras. excepcional.
realmente isso tudo acontece e é assim...principalmente nesses tempos de bailes "funks"...
você está poeticamente correto...ainda mais nesses nossos tempos de bailes "funk"...
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