A noite gela e gera monstros e sombras, rumores e amores mal resolvidos, fotografias envelhecidas. Alice não sabia dançar. E eu, assim, não sabia dar o peixe nem ensinar a pescar. Alice vai ser estrela de cinema. Vai ficar pra sempre no céu com os diamantes. Um dia eu vou também, boneco pagão, fantoche, tomar um quentão na quermesse, atirar em patinhos amarelos. O frio da noite pede cama, carne, calor. Pede Alice, pede laços, lagos e luas. A noite pede aço, pede veludo. Pede maçã-do-amor.
sábado, 6 de junho de 2009
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