Na terceira troca de pele, livrei-me de velhos caprichos, engoli alguns sapos e matei, dentro de mim, certos tiranos homeopáticos. Transformei a gélida noite numa imensa pista de dança da Patagônia. A solitária manhã implacável em café filosófico, apático. Patológico? Na terceira troca de pele, percebe, tudo passou a ser muito intenso, demasiado, humano, e, às vezes, enfadonho. Mas pagou a pena perder a pele de cobra cega, criada, rato de laboratório, representando para ninguém um personagem patético do SBT. Na terceira troca de pele não quis mais ser patinho feio, nem falso cisne. As palavras, em algum momento, seduziram-me. Então, entre sorrisos e improvisos, passei a Ser. Sei lá o que isso quer dizer. Mas é bastante sonoro e isso basta. Só sinto que ser, basta. E, se pá, basta ser.
Ariel
domingo, 21 de junho de 2009
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Um comentário:
nossa ariel....trepidamente...NISCHE.... adorei.
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